PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO
O que ver no DragãoMuseu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE)

 

 

 

Estrutura

     O Museu de Arte Contemporânea do Ceará recebe obras de grandes artistas locais, nacionais e internacionais. O MAC conta com trezes salas climatizadas e equipadas com câmeras de segurança. Todos as salas são equipadas com termostato para controle de temperatura e umidade relativa do ar, tudo dentro dos padrões internacionais exigidos pela nova museologia. O sistema de iluminação - projetado pelo designer Peter Gasper, foi elaborado com equipamentos e padrões técnicos atualizados segundo normas luminotécnicas. Algumas exposições do MAC também podem ser visualizadas na parte de fora do museu, como viabiliza o projeto Painel Giratório, que convida artistas para delinear peças na rampa giratória do Centro Dragão do Mar.



MAC Educativo

     A proposta do programa educativo é atuar por meio de estímulos capazes de estabelecer diálogos com os visitantes, tendo como ponto de partida sua percepção, e leitura das obras, para a apreensão e construção de significados e representações possíveis. A ação educativa é composta por dez (10) arte-educadores, estudantes de graduação em diversas áreas: Arquitetura, Artes Visuais, Cinema e Audiovisual, Letras, Design e etc. Visando a interdisciplinaridade nas mediações e atividades educativas abrangendo diversos campos do conhecimento. Os educadores possuem experiência em mediação, realização de oficinas de criação e planejamento da ação educativa, atuando no Museu de Arte contemporânea do Ceará que a cada bloco de exposições oferece um processo formativo. A formação de educadores compreende diversas áreas a serem desenvolvidos: Educação Museal, Pesquisa sobre Artistas, Encontro com os curadores, Pesquisa Histórica, Acessibilidade e Museu e escola. Entre os projetos desenvolvidos estão; Museu Acessível, com foco na formação em acessibilidade para atendimento ao público com deficiência; Museu em fluxo, traz questões pertinentes às obras da exposição na instituição e no Museu; Meu Museu, trabalha com oficinas de criação vinculadas ao teor das obras com objetivo de aproximar o visitante da obra de arte transmitindo de maneira lúdica conceitos da arte e do artista em questão; Bebê Dadá, estimula a criatividade, por meio de atividades sensoriais relacionadas às obras expostas para bebês de 6 a 24 meses; e Formação de Funcionários, apresenta as atividades técnicas do museu e avança para discutir questões relacionadas à recepção de público, ao patrimônio e à função social do museu. 

Para saber mais entre em contato no e-mail educativo.mac@idm.org.br ou pelo telefone (85) 3488.8622. 


Acervo

     O MAC intensificou sua campanha de ampliação do acervo, coletando doações e adquirindo peças significativas. Atualmente, conta com mais de mil obras em seu acervo, permitindo, além de pesquisas, a realização de exposições temáticas. As peças são de autoria de artistas plásticos brasileiros e estrangeiros. Também estão sob a guarda do MAC peças da Pinacoteca do Estado e do acervo do pintor Antônio Bandeira.

     Profissionais especializados realizam todo um trabalho de acondicionamento, manutenção preventiva e curativa, embalagem e desembalagem de obras em trânsito e documentação de cada peça. Isto confere ao MAC grande importância nacional.

 


Informações técnicas e acessos:

Área total de 700m²
Treze salões são equipados com sistemas de iluminação, som e segurança.
Climatização - 13 máquinas Split de 7,5 TR sendo 10 com controle de umidade regulada na faixa de 45% a 60% de UR (Unidade relativa do ar) e mais uma máquina Split de 5 TR.
Reserva Técnica - 350m² de área total. É equipada com 04 máquinas SELF de 7,5 TR com controle de umidade para a faixa de 45% a 60% UR (umidade relativa do ar). 
O acesso ao MAC pode ser feito pela entrada principal do Dragão do Mar (Avenida Castelo Branco), pela passarela vermelha ou pelo elevador panorâmico.

 

 

Horário de funcionamento
Visitas de terça a sexta, das 9h às 18h (com acesso até as 17h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h (com acesso até as 17h30).
Acesso gratuito e livre. 

Informações: 85.3488.8624 

 

Agendamento 
O agendamento de grupos para os museus do CDMAC pode ser feito de segunda a sexta, das 10h às 16h pelo e-mail agendamentosmuseus.cdmac@idm.org.br
Informações: 85.3488.8621 

 

 

EM CARTAZ


Mostra Cearense de Artes Visuais

 

     Na Mostra Cearense de Artes Visuais, o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE) destaca o talento de artistas do Ceará, com a apresentação de nove mostras, entre individuais e coletivas, nas categorias de artes visuais e fotografia. Os trabalhos são fruto de projetos selecionados na Temporada de Arte Cearense (TAC), ação da Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE) em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM).

     Até 2 de julho, permanecem em cartaz no MAC-CE: "Intradérmica", de Bruna Acioly e Levi Banida; "Como desorganizar um organismo?" de Plantomorpho; "Cratera Lunar", de Vivi Rocha; "Com quantas palavras se faz um corpo?", de Anderson Morais; "Uma filomena", de Léo Silva; "Elas chegam pelo mar", de Marília Oliveira; "Amolde", de M. Dias Preto e João Paulo Lima; "Revisitando os medos da infância", de Wes Viana; e "São Pedro - presença e fabulação", com produção de Felipe Camilo. 

 

As exposições

 

"Cratera Lunar", de Vivi Rocha Jones


 

A ressonância com os sons da natureza pode nos conectar com a corrente de som primordial, a essência de todo som, que vibra no universo. Nesse estado de vibração é possível atingir um estágio de expansão da consciência através desse campo sutil energético das frequências sonoras. Se somando a esse processo sonoro temos as imagens da lua, que se movimentam entre todas as suas fases e passa por um eclipse. A lua que rege as marés, que move todas as águas do nosso planeta. Nós, que somos 85% água. Frequências em 432 hertz que remexem toda a água do nosso corpo. Frequências que harmonizam as moléculas de água no nosso corpo. O nome cratera lunar remete a um processo de resistência. As crateras que avistamos nas imagens nada mais são do que cicatrizes de impactos cósmicos. Durante milhões de anos a lua foi bombardeada, por estar numa região de muita turbulência. E hoje avistamos e contemplamos essas crateras que remetem a esse tempo turbulento. Uma das maiores crateras, chamada copernicus, é um orifício de 100km de diâmetro.


 

"Com quantas palavras se faz um corpo?", de Anderson Morais 
(classificação: 16 anos)





A exposição "Com Quantas Palavras se faz um Corpo?" do artista sobralense Anderson Morais, com curadoria de Eduardo Bruno e Waldírio Castro, apresenta um recorte da produção do artista a partir das técnicas do desenho, da instalação, do bordado e da pintura. Nessa exposição, constituída por três ilhas instalativas , Anderson debruça-se sobre questões entorno do desejo, do encontro e do corpo homoerótico-afetivo para pensar como a circulação dessas imagens caminham tanto no campo da provocação as normas de gênero e sexualidade, ao passo que são espaço de afirmação de outros possíveis acerca do corpo e do que se fala dele. Nesse sentido "Com Quantas Palavras se faz um Corpo?" é um convite ao universo homoerótico-afetivo por meio da hibridização de aspectos e elementos poéticos que tencionam o encontro entre imagens do desejo a elementos do cotidiano, construindo um ambiente imersivo a partir de visualidades-bixas de corpos-discurso que acionam questões de ruptura e afirmação no campo da sexualidade e do gênero.



 

"Amolde", de M. Dias Preto e João Paulo Lima
(classificação sala: 16 anos e classificação vídeo 18 anos)



Acreditar que a arte pode provocar modificações sociais, por meio da imagem, da fala, escrita ou dança. A união dos artistas negros M.Dias Preto e João Paulo lima é um encontro de pessoas que buscam tencionar questões sociais em seus trabalhos. João, expõe, principalmente, suas questões acerca do seu corpo def e sua sexualidade pormeio da escrita e da dança. M.Dias, recria sua história de vida por meio de intervenções em fotografia de álbum de família, construindo uma nova história para si. Quando juntos, eles criam um universo, uma atmosfera de colaboração e criação de novas possibilidades de se fazer arte. Seria ARTEVISMO? Ambos acreditam que ao expor suas vivências estão convidando outros corpos dissidentes a se transformarem e a romper com as barreiras criadas pela colonialidade e pelos corpos hegemônicos;

 

 

"Elas chegam pelo mar", de Marília Oliveira


 

Contam os mais velhos que em noites sem lua, quando o escuro toma tudo e até pescador perde a vista, as Incriadas aparecem. Têm esse nome porque o povo de praia acredita que é nessas aparições que elas se criam, sendo sem pai nem mãe, paridas de si próprias, do barulho e da explosão. Alguns escutam o som da chegada, outros escutam nada, mas a pele sente um calor estranho. Há quem esteja na praia e enxergue a hora em que elas surgem do clarão e começam a rastejar, pular e correr. E de uma formam-se duas, e da água mais delas começam a se levantar. Todos temem as Incriadas. As Incriadas não temem nada nem ninguém. Elas chegam pelo mar é uma exposição de Marília Oliveira que reúne fotografia, vídeo, texto e objetos que circunscrevem a pesquisa em torno da lenda das Incriadas, monstras que aparecem nas praias nordestinas e compõem a mitologia pessoal ficcional da artista.


 

"Intradérmica", de Bruna Acioly e Levi Banida
(classificação: 12 anos)




Intradérmica sugere-se enquanto pesquisa multiplataforma em artes visuais/artes plásticas, que envolve as violências múltiplas sofridas por uma mulher, e uma pessoa não binária, debatendo a respeito de tantas violências de gênero que intercruzam uma postura insubordinada aos papéis sociais programados. A ideia é, por meio de pinturas, desenhos, performances, instalações, videoartes, entre outras uma linguagens, uma construção estética dialógica a respeito da violência de gênero e de suas ficcionalizações materiais de percepção, cura e combate. A perspectiva é entender o quanto corpos que se afastam de um ideal de masculinidade são taxados a partir de um marcador de violência, um alvo no corpo de quem o expresse, e como se dão as estratégias de elaborar e redistribuir essa violência.


 

"Como desorganizar um organismo?" de Plantomorpho


A exposição apresenta um recorte retrospectivo de obras do artista visual plantomorpho, a partir de trabalhos que evocam a afinidade com o universo da botânica, da biologia, da zoologia e da geologia; e que produzem ficções a partir da contaminação entre arte e ciência. A exposição desconstrói o mito do "organismo humano" a partir de uma imaginação vegetal e mineral, que fabrica imagens que apontam para outras formas de vida, que se desenvolvem no cruzamento entre espécies para além dos limites do organismo humano. Ao cruzar a fronteira que separava o humano e a natureza, a poética de plantomorpho atualiza a tradição cearense de desenhos e xilogravuras de seres híbridos, bestiários e multiespécies, renovando assim uma tradição a partir de um olhar contemporâneo sobre a intersecção fabular entre arte e ciência.

 

"Revisitando os medos da infância", de Wes Viana 



 

A exposição "Revisitando os medos da infância" investiga medos que todos nós carregamos desde criança. Seu conceito reside no ato de lembrar da infância, que nem sempre é uma atividade fácil, especialmente para pessoas LGBT+, pois essas memórias costumam vir acompanhadas de lacunas, falhas, imperfeições. O escuro da exposição convida o espectador a mergulhar nesse espaço do desconhecido, onde as fotografias emergem como uma escrita com a luz, para ativar aquilo que escapa às palavras. Nesse sentido, revisitar memórias da infância convida cada um de nós a olhar para os medos que nos acompanham e acolher a criança que há em nós.

 

"São Pedro - presença e fabulação", exposição coletiva de Felipe Camilo
 


 

É uma exposição coletiva que reúne obras de 05 fotógrafes - Dayane Araújo, Felipe Camilo, Luana Diogo, Marília Oliveira, e Rubens Venâncio - e 04 escritores cearenses - Glória Diógenes, Lara Denise, Leonardo Araújo, Roberta Bonfim -, tendo como ponto de convergência o Ed. São Pedro (Plaza Hotel) em Fortaleza-CE. Mergulhado entre rastros e ruínas, álbuns, documentos e ausências, o projeto acontece com curadoria coletiva e imagens de Dayane Araújo, Felipe Camilo, Luana Diogo, Marília Oliveira e Rubens Venâncio, contando com os escritos de Glória Diógenes, Lara Denise, Leonardo Araújo e Roberta Bonfim. Nos últimos anos, o grupo frequentou, fotografou, coletou vestígios e debateu sobre o edifício e seus papéis diversos nas memórias de Fortaleza, pensando o gesto de carregá-lo em uma exposição. Dessa forma, suas ruínas ocupam o MAC-Fortaleza em uma instalação de vestígios. As pesquisas fotográficas, digitais e analógicas, se misturam às imagens órfãs "dez por quinze". As múltiplas presenças no interior da construção em ruínas atravessam as biografias das e dos artistas. É dessa mistura entre fotografias, palavras e tantas materialidades que a exposição se aproxima do São Pedro.

 

"Uma filomena", de Léo Silva



"Uma Filomena: um olhar sobre a comunidade" de Santa Filomena reúne 45 fotografias da comunidade que compõe o Grande Jangurussu, com fotos foram curatoriadas pelo o poeta e pesquisador Carlos Melo. A exposição traz um pequeno trajeto do olhar de Leo Silva que vem há um bom tempo fotografando e filmando em busca de fazer e criar um histórico de sua comunidade. "Uma Filomena" é um pontapé inicial do que o fotógrafo, escritor e cineasta vem construindo e materializando, através da sua pesquisa comunitária.



 

Programação Educativa - JUNHO



 

Oficina "Vestir do Avesso - Investigando rastros das Incriadas", com Flávia Holanda, Tayná e Mylena Moreira
 

Apostando no ato criativo como força dos corpos dissidentes, especialmente em alusão ao mês do Orgulho LGBTQIA+, as arte educadoras nos convidam a criar adereços inspirados nas fotografias da exposição "Elas chegam pelo mar" de Marília Oliveira, que nos apresenta vestígios das assim chamadas Incriadas, como um "mito de criação do amor sapatão". Após a produção destas materialidades, a oficina será finalizada na Praia do Poço da Draga, em que as criações serão registradas pela fotógrafa Mylena Moreira e ficarão em exibição durante o restante da exposição na Sala Experimental do Educativo MAC-CE na TAC 2022.
 

Dia 17 (sábado), das 14h às 17h, com início da na exposição "Elas chegam pelo mar", de Marília Oliveira no 2º andar do MAC-CE, seguida pela Sala Experimental do Educativo e finalização na ponte velha do Poço da Draga. Acesso gratuito mediante inscrições. Classificação: 16 anos. 10 vagas (8 exclusivas para LGBTQIA+ e 2 ampla concorrência), por ordem de inscrição. Inscrições abertas a partir de 05/06. Com direito a certificado.

PARCEIROS